Neste post, separei várias dicas excelentes de design extraídas do livro “Não me Faça Pensar” de Steve Krug.
É um dos melhores livros que já li e fortemente recomendo a leitura.
A seguir, apresento dicas pontuais retiradas de alguns capítulos do livro.
Primeira lei de navegabilidade de Steve Krug.
Quando se olha uma página web, ela deve ser auto-explicativa, mostrando a identificação imediata de cada campo e sua categoria.
Dê nomes óbvios às coisas. “Empregos” não é “Emp”, nem “Oportunidade de Emprego”. Portanto, faça algo clicáveis parecer obviamente clicáveis.
Você não pode tornar tudo evidente, do contrário acabaria ofuscando algo importante. Se não puder tornar tudo evidente na página, faça com que ela seja auto-explicativa.
As pessoas toleram sites frustrantes. Porém, elas culpam a si, e não ao site, prejudicando a experiência do usuário.
Como as pessoas realmente usam a Web
As pessoas não leem as páginas, elas as exploram.
Normalmente, elas estão com pressa. Elas sabem que não precisam ler tudo. Lembremos da dinâmica em jornais, revistas e livros. Há palavras-chave gravadas em nosso sistema nervoso: “Grátis”, “Venda”, “Sexo” etc.
Depois, as pessoas não fazem as melhores escolhas, elas usam a técnica do satisficiência. O usuário não escolhe a melhor opção, mas a primeira opção razoável. Porque ele tem pressa.
Faça testes de usabilidade e perceba as respostas dos usuários. Não se preocupe se não fazem como esperado. Use essa informação! Se as pessoas pegam a manha do site, há maior chance de encontraram o que procuram, há maior chance de que percebam o amplo alcance do seu site. Elas se sentirão mais espertas e no controle do seu site.
Design para anúncios
1. Crie uma hierarquia visual clara em cada página.
Quanto mais importante for alguma coisa, mais deve ser destacada. As coisas relacionadas logicamente também estão relacionadas visualmente. E as coisas são “aninhadas” visualmente para mostrar o que faz parte do que.
2. Tire vantagem das convenções. Elas são muito úteis. Designers costumam relutar em tirar vantagens delas.
3. Divida as páginas em áreas bem definidas. Permita que os usuários decidam em quais áreas da página querem se concentrar e quais querem ignorar.
4. Deixo óbvio o que é clicáveis.
Nada de criar ilustrações maravilhosas e torná-las links, de forma não tão clara. Se fizer isso, o usuário pode nem saber onde clicar!
Na web, o intuito principal é procurar pela próxima coisa a clicar.
Faça um link parecer um link! Faça um botão parecer um botão!
5. Diminua a poluição visual.
Considere que tudo é poluição. Querer chamar muito a atenção pode ser opressivo. Diminua a quantidade de elementos e seu contraste.
Os usuários gostam das escolhas instantâneas
O importante não é a quantidade de cliques para se chegar a certo conteúdo, mas sim o grau de dificuldade de cada clique – a quantidade de pensamentos e incertezas em fazer a escolha certa.
As pessoas não se importam em clicar várias vezes, desde que cada clique seja sem esforço e tenham confiança de estarem no caminho certo!
Facilite as opções de escolha seguindo o conhecimento do usuário e categorize de maneira clara.
Conclusão
Realmente, o livro “Não me Faça Pensar” é um dos livros mais práticos de usabilidade.
Eu fortemente recomendo a leitura do livro na íntegra. Se possível, leia mais de uma vez!
Há dicas muito boas, simples e fáceis de aplicar em qualquer trabalho que envolva design, seja um site, aplicativo, software ou qualquer outro produto tecnológico.
Autógrafo de Steve Krug
Sei que parece coisa de tiete, mas em dezembro de 2010, ano em que li o livro pela primeira vez, enviei uma mensagem para Steve Krug, o qual carinhosamente me deu um autógrafo.