A prototipação é a etapa em que o conceitual se torna real. Portanto, requer criatividade com praticidade, racionalidade com a intuição. Philip Van Allen, professor e designer do Art Center College of Design, acredita que os protótipos ajudam as equipes a tomarem decisões que não podem ser descritas por parâmetros meramente escritos.

Para o designer, existem três principais benefícios da prototipação:

  • Tomada de decisão – Opções importantes de design relativas à ergonomia, forma, função, produção são finalizadas na fase de prototipação. Um protótipo proporciona um feedback instantâneo para que o profissional possa tomar uma decisão instruída, e não apenas heurística;
  • Foco – Com feedback concreto em todos os sentidos – em vez de simplesmente deduzir como será o produto final –, os protótipos proporcionam uma visão mais próxima da realidade do usuário. É natural que as prioridades do UX se tornam aparentes quando você pode experimentá-las de forma prática;
  • Paralelismo – O processo de design não precisa ser sequencial. Coletar feedback, definir requisitos e criar novos conceitos e interações podem acontecer ao mesmo tempo enquanto são criados protótipos; e quando feito corretamente se complementará.

Através da criação de protótipos, é possível identificar e resolver problemas de UX (Experiência do Usuário), como a transição de uma página, ou a apresentação dos resultados da pesquisa, sem sobrecarregar o usuário com informações.

Resumindo, a fase de prototipação é a etapa em que se consegue mesclar os objetivos conceituais com a realidade prática; é quando o design visual e o design de interação entram em equilíbrio.

 

Esta é uma adaptação do capítulo do livro “The Ultimate Guide to Prototyping”, UX Pin